segunda-feira, 21 de julho de 2014

A escolha do nome

É outra coisa que todo mundo gosta de dar pitaco... é impressionante minha gente! Conversando com uma amiga que está grávida, ela me disse que além dos trocentos nomes que são sugeridos, tem o agravante que ela não gosta de nenhum que lê, portanto o/a neném até o momento, não tem nome.

Até aí, ok. Afinal, ela está de três, para quatro meses. Isso fez eu voltar lá atrás, na minha gestação, quando ainda não sabíamos o sexo. Eu tinha nome de meninos definido, não de menina. O Arthur, desde antes de me conhecer, desde sempre, segundo a minha sogra, ele dizia que queria ter uma Maria Eduarda.

Bem, eu tenho nome composto. Para quem não sabe, me chamo Priscila Mara. O que ÓBVIO já renderam várias piadinhas. O marido é Arthur Felipe. Nunca vi ninguém o chamando pelos dois nomes. Na verdade, a gente vem de uma geração que era moda nomes compostos. Tipo, os irmãos dele também tem. Os meus irmãos, também. Vários primos meus também. E os primos dele, idem. Mas, para que mesmo dois nomes?

Fora que, a única Maria Eduarda que eu conheço, que é fofa, não é nojenta, que é super 10, é a filha de uma amigona minha, a Ingrid. A Duda dela é fofa demais! Tive alunas chamadas Maria Eduarda. Lembro de outras crianças, mexendo com uma delas e ela respondia “para.... vou chamar a prô... me deixa...” tudo muito manhoso, muito chatinho! Então era essa a visão que eu tenho de Marias Eduardas: chatas.

Aí começou os pitacos. Todo mundo querendo mostrar que o nome que era sugerido, era o mais lindo. Eu e o Arthur entramos numa “briga”. Até então, encanei com Catarina. Gosto de nomes fortes, nomes poderosos, nomes com história. Só santa, tem umas quatro Santa Catarina, cada uma com uma história mais legal. Fora as princesas e rainhas, porretas, que tiveram esse nome.

Só que daí ele não gostou de Catarina. E aí voltamos a estaca zero. Os meses foram passando e nada da neném ter nome. O que nos tornamos novamente motivos de piadinhas. Pedimos a tia Olga para nos ajudar com alguns nomes húngaros – origem da família do Arthur – mas, também, não deu muito certo.

Aí fiz uma lista: tinha 27 nomes. Quando o Arthur chegou em casa, apresentei a lista com os nomes e os significados na frente. Andei procurando a lista que fiz, mas não acho! Lembro que tinha nomes como Sophia, Alice, Maria Clara, Isabele, Isadora, Gabriela, Ana, Mariane e Maitê. Depois se eu achar a lista, faço um adendo a este post.

Enfim, dos 27 nomes, ficamos com 11. No final de semana seguinte, colocamos os nomes num vidro e fechamos. Sacudimos e cada um foi tirando. O combinado era que os quatro restantes, analisaríamos com calma para escolher.

Ficou Angelina, Maitê, Isadora e Eduarda (sem o Maria). Catarina tinha caído fora e o Maria Eduarda também. Deixamos passar e ficamos (eu fiquei mais, óbvio) pensando nas opções. Daí assim:

  • Angelina sempre defendi também por ser o nome da minha avó paterna, que eu não conheci. 
  • Maitê, tem a sobrinha de uma amiga, a Gláucia, que é fofíssima, e eu acho um nome diferente e bonito;
  • Isadora eu acho forte e tenho outra amiga, que é loquérrima e inteligentíssima, além de ter a letra linda!
  • Eduarda, sem o Maria, soa simpático e não era de um todo ruim (pensando sempre na filha da Ingrid!).


Aí, 15 dias se passaram e as avós esperando um nome para começar a bordar o enxoval. Foi quando num domingo, deitados na nossa cama, o Arthur começou a conversar com a barriga. Ele foi falando os nomes e nada. Eu digo que a nossa filha escolheu o nome dela, pois quando o Arthur disse “Angelina”, a barriga ficou dura, dura e ela se embolou toda para o lado que ele estava. Eu vi, ele viu. Foi emocionante! Empolgante, engraçado. Ele repetiu e ela não fez mais nada rsrsrs

Espiritualmente falando, eu acredito que a criança já vem com o nome. Já está escolhido lá no plano astral e um belo dia os pais tem um insight e “escolhe” como vão batizá-la. Mas, a partir dali, nossa neném tinha nome. Nossa Angelina. Nosso anjo <3



PS: A dica que eu dou para os papais e mamães é: essa é uma escolha de vocês. Ouçam as opções, anotem até, mas lembrem-se que depois são vocês que deverão bater o martelo. Não esquecendo que o nome não pode ocasionar situações constrangedoras, como apelidos e brincadeiras de muito mau gosto.

Um comentário:

  1. Nossa parece até minha historia. Dos nomes que voces escolheram na minha lista só naobtem Isadora. Parabéns! Linda escolha. Eu acredito também que no plano divino a criança já tem nome.

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